Se você não viveu preso num bunker nos últimos 36 anos já deve ter ouvido falar de Super Mario Bros., ou apenas Mario para os mais chegados. Esse bigodudo encanador, italiano, que vive com seu irmão num reino de cogumelos e por diversas vezes precisa resgatar a princesa das garras de um vilão terrível, é simplesmente o personagem mais famoso dos games e também mascote da Nintendo.
E, mesmo que você já o conheça de longa data, é possível que não saiba sobre algumas curiosidades de sua história. Então preparamos essa lista para que você possa conhecer ainda mais sobre o Mario, aquele que está atrás do armário jogando videogame 🙂
Mario coadjuvante
Muitos não sabem, mas Mario fez sua primeira aparição no game Donkey Kong, de Shigeru Miyamoto, lançado em 1981 e que seria uma mistura do jogo do “Popeye” com “King kong”.
Jumpman
Após o lançamento de Donkey Kong, o personagem controlado pelo jogador era conhecido como Jumpman (homem que pula), sendo chamado de Mario somente após o jogo chegar aos Estados Unidos, servindo como uma homenagem ao dono do depósito onde se localizava a Nintendo, o Sr. Mario Segale.
Mario nem sempre foi um encanador
Já que falamos que o seu nome era diferente, na época do jogo Donkey Kong, porque não a sua profissão também? Quando Jumpman foi apresentado, ele era um carpinteiro, pois o jogo se passa em um canteiro de obras.
Porque um bigode?
Devido às limitações hardware e programação da época, Miyamoto teve de pensar em uma maneira para simplificar a criação do personagem, fazendo com que Mario tivesse um belo bigode e usasse um chapéu, que viriam a ser suas marcas registradas.
Toad sem educação!
O Toad é um dos coadjuvantes mais importantes da série, sempre tentando ajudar Mario a encontrar a princesa Peach. No entanto, no game Super Mario Bros., o cabeça de cogumelo parece fazer um gesto mal educado para o jogador.
Mas é claro que essa impressão se dá somente por conta das limitações gráficas da época.
Mario e sua “cabeça-dura”
Ao contrário do que muitos pensam até hoje, Mario não quebra os tijolos e blocos com a sua cabeça. Se você reparar, poderá perceber que o personagem pula com uma das mãos para cima, dando um soco na direção dos itens (ao invés de causar um traumatismo craniano).
Americanos têm uma versão mais fácil de Super Mario Bros.?
Algumas informações apontam que houve pequenas mudanças no jogo Super Mario Bros. 3 que foi lançado no ocidente, que deixaram um pouco mais fácil essa versão do que a versão japonesa. Um dos exemplos é que na versão americana, em algumas salas que possuem aquele teto com espinhos, a porta fica no canto ao invés de estar posicionada entre as armadilhas, como acontece na versão japonesa.
Sem contar que no jogo japonês se o jogador sofre algum dano quando está transformado o Mario volta a sua forma pequena, já na versão americana você apenas perde o poder e ainda continua com o Mario grande.
Um final mais descontraído
Se houveram mudanças em Super Mario Bros. 3 quando o mesmo chegou aos Estados Unidos, nada mais justo do que também aplicar uma pequena alteração no final do jogo. No Japão, a Princesa Peach diz: “Obrigado! Finalmente a paz retornou para o Mundo dos Cogumelos. Fim!”.
Já a Peach “americanizada” foi um pouco mais ousada e fez uma piada com as aventuras do encanador durante o jogo. Ela diz: “Obrigado, mas a nossa princesa está em outro castelo… Brincadeira Ha Ha! Bye Bye”.
Economizando nos gráficos
Se reparar bem nos gráficos de Super Mario Bros. você perceberá que a Nintendo “economizou” em alguns dos seus traços no jogo. Prestando bastante atenção nos arbustos e nuvens, por exemplo, você verá que o desenho é o mesmo e somente as cores são diferentes.
Vidas infinitas
Desde o primeiro Super Mario sempre houve um “jeitinho” para se ganhar um bom número de vidas extras. No primeiro game você podia encurralar um casco no final de uma fase e a cada pancada nele ganhar uma nova vida.
Já em Super Mario Bros. 3, na primeira fase, é possível ficar “quicando” sobre os cascos até chegar ao número máximo de vidas. Em Super Mario World, existem inúmeras maneiras disponíveis para ganhar vidas extras e muitas delas extremamente fáceis.
Mundo “negativo”
O Mundo -1, ou negativo, é um glitch localizado ao final do mundo 1-2 em Super Mario Bros. Lá existe um caminho invisível onde levará o encanador para o mundo -1. Esse mundo é igual ao mundo 3, já que é submerso e ele possui a participação especial de Bowsers e Peachs voando, sem contar com os já tradicionais inimigos. No total são 3 mundos negativos, e completando o terceiro você recebe a seguinte notícia do Toad.
“Obrigado Mario! Mas a sua Princesa está em outro castelo!”
Mario árabe?
Doki Doki Panic teve um início pensado para ser um novo jogo do Mario, mas por não acharem tão divertido o gameplay ele acabou ficando encostado. Até que em 1987 o seu produtor decidiu retomar o jogo com uma nova proposta, utilizando personagens cedidos pelo programa de TV da Fuji Television em parceria com a Nintendo, assim nascia Doki Doki Panic com os personagens árabes: Papa, Lina, Imajin e Mama.
O Japão é logo ali
Em Super Mario Bros 3, se você olhar com calma e muita atenção, perceberá que algumas das ilhas são a reprodução do mapa do Japão. Será isso uma coincidência ou de fato foi de propósito?
O Mario é nosso rei!
Ao terminar o terceiro mundo de Super Mario Bros. 3, o jogador tem a oportunidade de conhecer o chefão da família real. E a Nintendo colocou o Mario, ou alguém muito parecido, para ser o rei desse mundo.
Mais uma coincidência ou seria apenas a Nintendo mostrando ao mundo quem é que manda?
Gostou das curiosidades e já conhecia algumas? Comenta aí pra gente.
Fonte: Revolution Arena